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Sidhney Boreas é o cognome do pesquisador acadêmico, escritor, editor e designer gráfico brasileiro Sidnei José Souza de Jesus. Em 2011 foi graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Sergipe. Entre 2009-2010 foi pesquisador dentro do Grupo de Estudos em Filosofia e Literatura - GEFeLIT/UFS, assim como também do Núcleo de Pesquisa Sociedade e Educação - NPSE-HISTEDBR/UFS, com foco na educação mimético-poética. Em 2010 ministrou cursos e fundou o Grupo de Estudos sobre Realismos e Investigações sobre o Insólito. Autor dos livros: À Beira do Além, e de: Ensinando a Filosofar com Bertrand Russell, foi finalista do III Prêmio Clube de Autores de Literatura Contemporânea. Pela Voc3 Editora dirige com registro ISBN, projetos gráficos, diagramações e publicações de livros de vários autores em todo o Brasil. Em 2018 fundou o Book Cover, plataforma de capas de livros profissionais pré-produzidas de fácil editoração.

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Áudio Livro: Ensaio Acerca do Filosofar sobre o Absoluto e sobre o Insólito.

Sidhney Boreas

Autor

Conheça um pouco do pensamento filosófico do autor

Extraído do livro: À Beira do Além

“A morte tem sido mistério durante toda a história do entendimento humano: estudada de perto pela mística desde os primitivos em contato com a natureza, pela religião em contato com a fé, e pela filosofia e ciência em contato com a razão. Quanto ao senso comum, ele não a estuda, mas por constatá-la no dia a dia passa a opinar sobre ela. E é a partir do senso comum que as opiniões, na maioria dos casos, me têm chegado. Sendo assim, é a partir desse senso que também início minhas orientações, contudo, não é nele que o leitor deve ficar, pois à medida da desenvoltura dos argumentos o mundo se revela misteriosamente e confronta a velha certeza do obvio, sendo esta a própria certeza de que o que morre deixa de existir. Enquanto o senso comum trata a morte como uma questão sem solução, a mística se foca nela para elevar a vida ao mistério que a liga ao mundo. Enquanto a mística contempla o mistério dessa ligação, a religião eleva a elevação da mística à sua certeza do eterno, seja ele linear ou circular. Enquanto essas elevam seus sentimentos, a ciência estuda as causas da vida para descobrir as causas do fim e prever o futuro. Não obstante, a filosofia que contribuiu para que eles assim pensassem, e que de certo modo ainda contribui, possibilita na contemporaneidade algumas interpretações acerca da morte que podem ser revolucionárias. Gostaria muito de citar nomes de grandes mestres dentro da filosofia que tenham encabeçado discussões no nível aqui proposto, contudo, a filosofia dessa contemporaneidade não é mais filosófica, mas científica. Os físicos teóricos são aqueles que têm ousado mais na tentativa de explicar esses mistérios. Dos físicos cito Albert Einstein com o seu propósito de uma equação do tudo, e o matemático e físico Edward Witten com a sua teoria-M. Quanto aos filósofos, é inegável nos mantermos nos pré-socráticos, que, por ironia do destino, também eram conhecidos como físicos e se mantiveram contemporâneos. Nesta feita, o livro foi escrito na sutileza do tempo e para qualquer um disposto à discutir e averiguar as interpretações dos argumentos, entendendo que o estar à beira do além é estar na compreensão de que a morte não existiria se não fosse existente, e de que se a morte existe a existência é o seu outro nome, aquele que ainda não nasceu está morto porque inexiste, e é o seu nome que existe quando dizemos algo existir, assim como também é o seu quando dizemos não mais existir. De posse dessa compreensão, o livro chega ao objetivo final de superação da compreensão da morte como fim, para o de que ela está sempre viva, e que se ela vive tudo que chamamos de passado, como aqueles que já conhecemos e morreram, continuam vivos. Logo, não existe o passado, o presente e o futuro, e a própria morte não pode ser mais a inexistência e a nulidade de tudo aquilo que ainda viria, veio e passou.”

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